segunda-feira, 25 de janeiro de 2010

DERMATITE DE CONTATO


Dermatite de contato causada por sandálias de dedo
Definição:
Inflamação cutânea causada pelo contato direto com uma substância.
Causas, incidências e fatores de risco:
A dermatite de contato é uma inflamação da pele que resulta do contato direto com substâncias que causam uma reação alérgica ou inflamatória. O supertratamento da dermatite é uma forma de dermatite de contato que ocorre quando uma inflamação é o produto dos procedimentos aplicados para o tratamento de outro distúrbio cutâneo.
A sensibilidade da pele varia de um indivíduo para o outro, e pode variar até mesmo em um único indivíduo, de tempos em tempos. Antecedentes de qualquer tipo de alergias aumenta o risco de uma dermatite de contato.
O tipo mais comum de dermatite de contato é a inflamação que ocorre pelo contato com substâncias que podem ser irritantes. Estas substâncias incluem os ácidos, os materiais alcalinos como por exemplo os sabonetes e os detergentes, os solventes e outras substâncias químicas. A reação geralmente parece com uma queimadura térmica (por calor).
O segundo tipo é provocado pela exposição a um determinado material ao qual a pessoa seja hipersensível ou alérgica. A inflamação da pele varia desde uma irritação e vermelhidão leves, para erupções, e até úlceras abertas, dependendo do tipo de alérgeno, a área afetada no corpo, e a sensibilidade do indivíduo.

(texto da internet)

terça-feira, 19 de janeiro de 2010

Juramento do Podólogo

Prometo, no exercício da profissão de Podólogo, ser sempre fiel aos deveres da honra, da lei e da ciência.


Que meus olhos sejam discretos e a minha boca sempre muda ante os segredos que me revelarem.


Tudo farei pela saúde e pela vida daqueles que me foram confiados.


Juro que nunca me prevalecerei da profissão para corromper os costumes ou desmerecer a Podologia.


Juro em zelar e trabalhar pelo perfeito desempenho ético da Podologia e pelo prestígio e bom conceito da profissão.


Eu juro aprimorar continuamente meus conhecimentos e usar o melhor do progresso científico em benefício do paciente.


Devo ter, para com os colegas, respeito, consideração e solidariedade sem, todavia, eximir-me de denunciar atos que contrariem os postulados éticos à Comissão de Ética da Instituição que representa os profissionais perante as autoridades constituídas.


Prometo cumprir este juramento com fidelidade.

segunda-feira, 18 de janeiro de 2010

Ulcerações Diabéticas


Atendendo pedidos de uma amiga, hj vou abordar sobre o tema :Ulceração Diabética.




A úlcera diabética é uma ferida crônica do pé, que ocorre em pessoas que, por razões diversas, apresentaram uma complicação do diabetes. Normalmente, nestes pacientes, a lesão começa com um calo, frieira, arranhão, corte ou corpo estranho, que coloca a pessoa em risco de desenvolver a úlcera.

Entre o que, no meio científico, identificam como fatores de risco, aumentam a chance de ocorrer este tipo de lesão, destacam-se:

  • irrigação sanguínea insuficiente, que dificulta a capacidade de reparar o dano e debelar infecções. É chamado de microangiopatia (micro: muito pequena; angio: vasos; patia:doença = doença dos vasos muito pequenos);
  • diminuição da capacidade de perceber a sensação dolorosa, favorecendo que um ferimento simples passe despercebido, por tempo suficiente para que, quando seja percebido, já tenha se tornado uma ferida crônica séria.
Ao menos 15% dos diabéticos desenvolvem úlceras das extremidades inferiores, observam a Dra. Ângela Notarnicola, da University of Bari, na Itália, e colaboradores. No momento, o tratamento padrão para úlceras dos pés inclui o tratamento de qualquer infecção, debridamento, alívio de pressão e revascularização arterial, caso necessário. Muitas úlceras, contudo, não respondem a essas abordagens.

Estudo publicado na edição de American Journal of Medicine mostra também que auto-monitoração da temperatura pode diminuir o risco de aparecimento da úlcera. Com o objetivo de avaliar a eficácia do monitoramento da temperatura feito em casa para reduzir a incidência de úlceras de pé em pacientes de alto rico com diabetes, David G. Armstrong e colegas americanos realizaram um estudo controlado, randomizado e cego com 225 pacientes. O trabalho resultou no artigo "O monitoramento da temperatura cutânea reduz o risco de ulceração do pé diabético em pacientes de alto risco", publicado na edição de dezembro do American Journal of Medicine.
Segundo o texto, os autores acompanharam, durante 18 meses, pacientes com alto risco de ulceração. Os 225 casos foram divididos em dois grupos: um recebeu a terapia padrão, e o outro tece como tratamento termometria cutânea. Os autores afirmam no artigo que ambos os grupos receberam "calçados terapêuticos, educação para pé diabético, tratamento regular dos pés e foram submetidos à inspeção diária estruturada dos pés".

Porém, o grupo de termometria cutânea usou um termômetro de pele de infravermelho para medir as temperaturas em 6 locais dos pés, duas vezes ao dia. Sempre que havia diferença de temperatura entre os locais direito e esquerdo acima de 2,2°C, os pacientes deveriam entrar em contato com a enfermeira responsável pelo estudo e as atividades deveriam ser reduzidas até a que temperatura fosse normalizada.

Ao final do acompanhamento, os autores identificaram que 19 pacientes (8,4%) apresentaram úlcera, sendo que os indivíduos do grupo de termometria tiveram um terço a mais de chances de desenvolver a úlcera quando comparados aos participantes do outro grupo. Mas, de acordo com os autores no artigo, "a análise de regressão de risco proporcional sugeriu que a intervenção termométrica foi associada com um tempo mais longo significativo para ulceração ajustado para a classificação elevada de úlcera de pé (International Working Group Risk Factor 3), idade e status de minorias".

Com relação à temperatura, os pesquisadores notaram que pacientes que tiveram úlcera apresentaram, na semana anterior à mesma, diferença térmica maior que 4,8 vezes no local da ulceração do que a amostra de 7 dias consecutivos dos 50 outros indivíduos que não ulceraram. Por fim, os autores concluem que "altos gradientes de temperatura entre os pés podem predizer a instalação de ulceração neuropática e a auto-monitoração pode reduzir o risco de ulceração".
Agência Notisa (jornalismo científico - science journalism)

Fonte:sites da internet

O papel do podólogo no pé diabético é examinar e orientar o cliente,realizando procedimentos conforme a sua capacitação técnica e especialização em diabetes, orientando sempre o cliente a fazer acompanhamento multi-disciplinar: diabetólogos,nutricionistas,médico vascular,nefrologista,exercícios físicos e controle da glicemia.


Podóloga e Fisioterapeuta

Minha foto
São Paulo, SP, Brazil
Conforto e Equilíbrio - podologia e Acupuntura